What to eat when - Resenha crítica - Michael Roizen
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What to eat when - resenha crítica

What to eat when Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
Saúde & Dieta

Este microbook é uma resenha crítica da obra: What to eat when: a strategic plan to improve your health and life through food

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 978-1-42-622012-8

Editora: National Geographic Society

Resenha crítica

A importância da medicina preventiva

Ser uma pessoa saudável é muito mais do que não ter doenças. Para os autores, consiste em uma sensação de prazer e de energia o suficiente para fazer o que é importante para você.

Em termos práticos, é disso que se trata a medicina preventiva: manter as pessoas saudáveis, em vez de tratá-las quando ficam doentes. Os alimentos têm um grande impacto na redução da probabilidade de desenvolver uma ampla gama de enfermidades.

Ingredientes, métodos culinários e, até mesmo, os horários das refeições, podem fazer toda a diferença. Ambos os autores são médicos especializados em alimentação que, há décadas, pesquisam como utilizar os alimentos para aprimorar a saúde.

Na presente obra, eles apresentam os resultados que evidenciam o papel fundamental da nutrição na vida dos seres humanos. Entre as principais descobertas de Roizen e Crupain, destacam-se:

  • a necessidade de entender como os alimentos funcionam em seu organismo para proporcionar bem-estar;
  • a importância dos horários das refeições;
  • a utilidade de fornecer ao seu corpo as quantidades adequadas de alimentos saudáveis em todas as refeições.

Os alimentos desencadeiam diferentes processos no organismo

A maioria das pessoas só leva a questão nutricional a sério quando deseja perder peso e, assim, tende a se concentrar, apenas, nos conteúdos calóricos. Ainda assim, a comida é muito mais do que somente calorias, uma vez que ela fornece diversos elementos químicos.

Antes de mais nada, o que você precisa aprender são os seus principais componentes ou macronutrientes: carboidratos, proteínas e gorduras. Dentro de nosso corpo, os carboidratos se transformam em glicose, agindo como uma espécie de “combustível”.

Toda a glicose que não podemos consumir imediatamente fica no sangue até que produzamos insulina, uma substância química que a leva aos músculos e às células de gordura.

Ingerir carboidratos simples com muita frequência, como açúcar ou farinha branca, é perigoso porque picos constantes de glicose aumentam nossa probabilidade de ganhar peso e desenvolver diabetes e outras doenças.

Nesse sentido, é altamente recomendável priorizar os carboidratos complexos, como grãos integrais, pois eles provocam uma liberação mais lenta de glicose no sangue. As gorduras também são fontes de energia, com o dobro das calorias dos carboidratos.

Felizmente, o tempo em que os médicos sugeriam eliminá-los de nossa dieta já passou. Agora, sabemos que o mais indicado é consumir diariamente pequenas quantidades de gorduras insaturadas, principalmente encontradas em peixes e produtos vegetais, como azeitonas, nozes e abacate.

As gorduras saturadas, encontradas em produtos de origem animal como carnes e leite, devem ser uma exceção em nossa alimentação diária, uma vez que estão relacionadas a inflamações, doenças cardíacas e câncer. As proteínas fornecem calorias, mas também aminoácidos, que são como pequenos tijolos com os quais o corpo é construído.

Você pode encontrá-los em produtos animais e vegetais, mas são um pouco diferentes em relação aos elementos supracitados. É por isso que, se você é vegetariano, deve incluir variadas fontes de proteínas em suas refeições, a fim de torná-las nutricionalmente completas.

Agora que chegamos à metade da leitura, abordaremos dois aspectos essenciais que resultaram das intensas pesquisas promovidas pelos doutores Roizen e Crupain: a importância de se alimentar na hora certa e o efeito da presença de macronutrientes em todas as suas refeições.

Comer inteligentemente significa alimentar-se na hora certa

Para que os alimentos beneficiem a sua saúde, você deve esquecer a maioria das suposições e “achismos” de senso comum. Uma dessas crenças infundadas é a de que um determinado alimento é sempre bom ou ruim para você.

Na verdade, respeitar a hora certa é tão importante que os autores criaram o conceito de “crononutrição”. Isso significa que devemos sincronizar as nossas refeições de acordo com nossos ritmos circadianos, a fim de permitir que os alimentos trabalhem com nosso corpo, em vez de ser contra ele.

Desde uma perspectiva evolucionista, o nosso organismo se desenvolveu bastante durante um largo período, no qual não existia eletricidade. Portanto, não devemos nos alimentar à noite.

Em quantas noites você disse algo como: “não comi nada hoje, então posso comer uma sobremesa agora?”. Porém, quanto mais tarde ingerir açúcar, tanto piores serão as consequências.

A resistência à insulina, ou seja, quando seus músculos e células adiposas se recusam a aceitar a glicose, aumenta durante o dia. O mesmo ocorre com as quantidades que serão retidas no sangue após comer o referido pedaço de bolo à noite.

Já que o seu corpo prefere usá-lo como combustível e continuar armazenando quantidades valiosas de gordura, quanto mais glicose no sangue, mais peso você ganhará.

Caso seja uma das pessoas que costumam “pular” o café da manhã porque não está com fome ou está com pressa, provavelmente sentirá muita fome na hora do jantar. Essa situação é desaconselhável para a sua crononutrição.

Garanta porções adequadas de macronutrientes em todas as refeições

Outra falsa suposição é a de que você deve, no café da manhã, comer coisas diferentes do que no almoço ou jantar. Na realidade, a forma mais fácil de obter os nutrientes certos pela manhã consiste em comer parte do jantar no café da manhã.

As proteínas provaram dar uma sensação de saciedade mais duradoura do que os carboidratos, sobretudo, quando você as ingere no início do dia. Os autores insistem na necessidade de jantares saudáveis, com muitos vegetais e alguma fonte de proteínas, como salmão ou feijão.

O mais importante é que, à noite, você reduza ao máximo a ingestão de carboidratos. Em seguida, divida em quatro porções e coma apenas uma, deixando as restantes para a manhã seguinte. Se estiver com muita fome, comece devagar, deixando apenas uma porção para o café da manhã.

Você reduzirá cada vez mais o tamanho do seu jantar nos dias seguintes, enquanto vai se acostumando com um novo estilo de nutrição. No entanto, se você, como muitos indivíduos, não tem apetite de manhã, ficará surpreso com a fome que pode sentir na manhã seguinte a um jantar leve.

No almoço, abandone os carboidratos simples, como açúcar e farinha branca, para os complexos, como cereais integrais. Além disso, coma uma grande porção de vegetais e não se esqueça de temperar tudo com uma boa gordura insaturada, utilizando, por exemplo, azeite de oliva.

Notas finais

Aproveite, tanto quanto puder, as orientações dos autores e transforme seus hábitos alimentares. Tenha em mente que é imprescindível organizar as refeições para incluir os melhores alimentos para cada hora do dia, permitindo que o seu corpo funcione adequadamente e, assim, você possa expressar todo o seu potencial.

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Quem escreveu o livro?

Michael Crupain é chefe da equipe médica da plataforma Sharecare... (Leia mais)

Michael Roizen é um médico estadunidense que se tornou um dos principais divulgadores e est... (Leia mais)

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